Com um total de R$44,4 bilhões em faturamento em 2016, o comércio eletrônico teve motivos para comemorar o ano. Esse total equivale a um aumento de 7,4% nas vendas comparadas ao ano de 2015. As informações são do relatório Webshoppers nº 35, divulgado pela Ebit, empresa de informações sobre o varejo eletrônico nacional e demonstra que os ecommerces caminham na contramão da crise econômica.

O relatório apontou ainda que o número de e-consumidores ativos cresceu 22% na comparação com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões.

Outro ponto apresentado pela EBit foi que 21,5% das vendas em 2016 foram por meio de dispositivos móveis (tablets e smartphones). Em 2015 a quantidade de pessoas que utilizaram tais dispositivos para suas compras era apenas de 12,5%.

Com essas informações percebemos que o brasieiro está cada vez mais se adequando ao comércio eletrônico e sobre tudo na utilização de smartphones no cotidiano de pagamentos online.

O EBit fez ainda o top 5 das categorias com maior volume de pedidos. O líder foi as vendas de Moda e Acessórios com 13,6%, seguido bem de perto das vendas de Eletrodomésticos com 13,1%. Em terceiro lugar ficaram os pedidos de Livros/Assinaturas/Apostilas com 12,2%. Em quarto e quinto lugar ficaram os pedidos de itens relacionados a saúde/Cosméticos/Perfumaria com 11,2% e o de Telefonia e Celulares com 10,3%.

Quando aos resultados em faturamento, ou seja, quem concentrou o maior bolo em dinheiro, este top 5 muda a posição. Dos R$44,4 bilhões em vendas é o ramo de Eletrodomésticos quem se destaca com faturamento total de 23%. Em segundo lugar estão as vendas de Telefonia/Celulares com registro de 21%. Em terceiro e quarto lugares estão as vendas de Eletrônicos com 12,4% e Informática com 9,5%. Em quinto lugar ficaram os itens relacionados à Casa e Decoração com percentual de 7,7% do total do faturamento.

O EBit tem expectativa que no ano de 2017, o e-commerce brasileiro fature R$ 49,7 bilhões, com crescimento de 12%.

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